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Canabidiol no Alzheimer e outras Demências

O Canabidiol (CBD) é um dos 80 canabinóides presentes na planta Cannabis sativa e não produz os efeitos psicoativos típicos da planta.

Uma extensa revisão dos estudos de toxicidade e efeitos adversos do CBD, na qual foram avaliados mais de 120 trabalhos, a maioria em animais e poucos em humanos, sugere que este canabinóide é bem tolerado e seguro, mesmo em doses elevadas e com uso crônico. Todavia, não há estudos suficientes em humanos que garantam com total certeza a sua segurança e eficácia. Os estudos existentes envolvem número limitado de participantes.

Estudos

Não há estudos que provem que a cannabis, ou produtos como o óleo de cannabis (óleo CBD), podem parar, retardar, reverter ou prevenir as doenças que causam as demências. Alguns estudos sugerem que altas concentrações de óleo de CBD podem ser úteis para controlar alguns dos sintomas da demência, como agitação e ansiedade. Alguns pequenos ensaios clínicos avaliaram os efeitos dos canabinóides (incluindo THC e canabinóides sintéticos, como a nabilona) nos sintomas comportamentais da demência. No entanto, os ensaios e estudos até agora têm sido geralmente pequenos ou de baixa qualidade, tornando difícil chegar a uma conclusão. Também é importante observar que os pesquisadores nesses estudos usaram altas concentrações de óleo CBD que pode não estar disponível para compra. Esses estudos também foram de curto prazo, então ainda não sabemos quais podem ser os efeitos de longo prazo do uso do óleo de CBD. Um estudo está em andamento no King’s College London que vai verificar se um spray bucal contendo canabinóides pode ser usado para reduzir os sintomas de agitação e agressão em um pequeno grupo de pessoas com doença de Alzheimer. Porém, mais pesquisas são necessárias para entender os efeitos de longo prazo do consumo de cannabis e se é uma forma eficaz e segura de combater os sintomas da demência.

Prática Clínica

Na prática clínica, o uso do canabidiol, que antigamente era importado e atualmente já está disponível em farmácias brasileiras, é indicado em situações como: a) quando os sintomas de agitação do paciente são graves; b) o quadro já está em estágios avançados da demência e com baixa expectativa de tempo de vida a ponto de que as incertezas em relação aos riscos de uso no longo prazo não preocupem; c) todas as medidas farmacológicas e não-farmacológicas com maior evidência científica foram testadas sem resultado adequado.

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